As Associações Militares se reuniram na tarde de ontem, dia 29, para solicitar do governador Gladson Cameli e do vice governador, Major Rocha, a exoneração do comandante e do recém-nomeado subcomandante da PM. A medida foi tomada após o anúncio da nomeação do coronel Messias ao cargo de subcomando da PM.
“Os oficiais têm tomado atitudes hostis frente às praças e oficiais administrativos, e criado e fomentado divisões na tropa”, diz uma nota emitida pelas entidades. O secretário geral da AME (Associação dos Militares do Acre), Kalil Aquino, esclarece que “desde o início da gestão do comandante Mário Sérgio tem havido decisões que engessam a funcionalidade da missão militar”.
O secretário da Ame cita como exemplo a instrução normativa, baixada unilateralmente pelo comandante-geral, que cassa a premiação por apreensão de arma de fogo. Esse benefício era um direito das guarnições de rua. Além disso, lembra Kalil, um ato administrativo retirou de todos os militares o bônus de três a cinco dias de folga, incluídos dentro do período de férias, pelos plantões dos militares no período natalino e ano novo. Há insatisfação, ainda, sobre um suposto favorecimento a uma pequeno grupo de militares, em detrimento da maioria, por conta do curso de formação de sargentos.
“Buscamos o diálogo com o governo mas dentro do comando da PM estamos com dificuldades. Além disso, percebemos que a dupla de oficiais tem sacrificado a tropa desde que assumiu o comando; a nomeação do subcomandante foi a última gota, disse o presidente da AME, Joelson Dias.