Por Assem Neto
Irritado, e vendo ruir seu minguado legado de vice, o Major Rocha emitiu nota chamando de mercenários aqueles que, segundo ele, atacam a irmã e deputada Mara Rocha. O acjornal se sente “contemplado” com o adjetivo tosco e desesperado, por ter sido o único meio de comunicação com coragem para denunciar, em reportagens exclusivas, desde o último domingo, mais essa tentativa do grupo Rocha de desestabilizar a governabilidade; Aos fatos reais:
Não houve ataque a ninguém, senhor vice governador. Foi deselegante a deputada tentar constranger o governador, como se ele, o chefe do Executivo, fosse obrigado a atender a pressões emanadas de um amador político que nem saiu do cueiro. Como foi deselegante e vexatório uma advogada, assessora sua e de sua irmã, se referir ao Acre como “estado da baixa da égua”, no afã de lamber botas de chefe.
Mercenário é quem se alia a mercenários; Mercenário é quem confabula com grupos que constróem fortunas às custas da extorsão – gentinha de caráter duvidoso que manda chantagem ao zap pessoal de uma autoridade insinuando pagamento em dinheiro em troca da não publicação disso ou aquilo;
Mercenário, excelência, é quem trama golpe de estado, mesmo que, para tanto, explore a inocência da própria irmã, arremessando-a impiedosamente à arena dos leões, e incita a sua tropa a fortalecer poder paralelo; Mercenário, senhor vice governador, é estar no mesmo barco daquele que botou a sua irmã no olho da rua a mando de gente inescrupulosa que ocupava o cargo preenchido hoje pelo senhor.
Mercenário é “azunhar” e esconder a unha.
Preocupe-se mais com o apoio que o governador precisa para construir a verdadeira mudança, enquanto há tempo.
Não foi nessa parceria suspeita que o povo apostou !
Ou recomece do zero. Renuncie.