Um jornalista que faz cobertura policial é acusado de estar a serviço de uma facção criminosa. A acusação partiu de um perfil falso, em grupos do aplicativo Whatsapp. Um suposto policial ligado a grupo político poderoso seria o causador da confusão. Ele estaria a orientado a forjar situações não verdadeiras para confundir a opinião pública na tentativa de desclassificar reportagens que mostram ocorrências policiais neste início de ano.
“O relato de boas práticas das polícias é um dever da imprensa, assim como noticiar casos de violência que acontecem na cidade. A imprensa precisa ser livre, desde que responsável”, reagiu o repórter.
O jornalista foi à delegacia, prestou queixa e aguarda a apuração isenta do caso. O secretário de Segurança Pública, coronel Paulo Cézar, teria pedido investigação junto à Corregedoria da PM.
O acjornal também foi alvo após informar que, na Cidade do Povo, um comerciante se viu obrigado por um grupo criminoso a pintar o carro vermelho com outra cor.
Na tarde desta segunda-feira, outro ataque atribuído ao mesmo grupo caiu na rede. Uma montagem com a imagem do governador insinua que o chefe do Executivo iria se afastar do cargo “por problemas de saúde”. A publicação contém grafias grosseiras, não revela a fonte da informação e claramente foi produzida para tumultuar o ambiente político. E dá ênfase a uma possível ascensão do vice-governador, Major Rocha, como governador do Acre. A Secretaria de Comunicação trata o post como “ridículo”.
Gladson Cameli tem ciência do fogo amigo. Conselheiros mais próximos orientam o governador a não responder notícias plantadas por pessoas que tentar desestabilizar o governo.
O acjornal apurou que o governador goza de boa saúde.