Gravações obtidas pela reportagem indicam que diretores do Depasa assediam funcionárias terceirizadas. Transar com alguns deles é a condição para garantir seus empregos. É o que está claro nos áudios que publicamos agora (Ouça acima e abaixo).
Funcionários prestam serviços sem contrato, sem carteira assinada.
O pagamento é feito em dinheiro, pelas mãos dos diretores do Depasa, em local descaracterizado. Os trabalhadores são instruídos a buscar seus salários sem a farda da empresa contratada, relata uma funcionária na gravação.
O assédio sexual ocorreu em vários momentos. Um deles, o mais evidente, foi numa bebedeira, quando, segundo uma terceirizada, um dos diretores lhe trancou no banheiro e lhe beijou a boca.
O ex-presidente Tião Fonseca é citado. O primo dele, Aruda Mamed, atual diretor Financeiro e Administrativo, também.
O Depasa foi comunicado da denúncia e ficou de enviar uma nota resposta à nossa redação.