O senador Márcio Bittar viria para o PSL à tiracolo do presidente Bolsonaro. Bittar não admite mais viver à sombra do deputado federal Flaviano melo, especialmente após ele ter declarado que não apoiaria ninguém nas eleições municipais de Rio Branco. O senador buscou apoio do presidente para Bocalom e não nega que tenha ficado constrangido ante à “infeliz” declaração de Flaviano.
Senador e presidente afinam a filiação, que pode ser breve.
O presidente se desfiliou do PSL em razão de divergências com a cúpula da legenda. E viu fracassar a campanha de filiação ao novo partido que pretendia criar, o Aliança Brasil – que ainda não tem a quantidade de assinaturas suficiente para obter o registro na Justiça Eleitoral. “Posso voltar, sim”, declarou numa live.
Engana-se quem pensar que o vice-governador Major Rocha (PSL) seria um problema para a vinda de Bittar. Os dois, desafetos no passado, se reaproximaram e andaram conversando.
Rocha saiu enfraquecido nestas eleições. Não elegeu sequer o irmão para vereador. E precisa se apegar a alguém com com capital político mínimo, do contrário pode dar adeus a qualquer pretensão em 2022.
“Márcio Bittar é senador também graças ao apoio decisivo do PSL. Será uma honra recebê-lo”, disse o presidente da Executiva Regional do PSL, Pedro Valério.
PSL no Acre não tem informações sobre a possível filiação do senador.