Um amontoado de tratores velhos é visto a 15 metros da lateral da cabeceira Norte da pista de pouso do aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco (AC), dando ao local uma imagem de cemitério de máquinas dentro de uma área que deveria ser restrita a pouso e decolagem de aeronaves.

“No começo eram apenas alguns tratores e poucos caminhões velhos. Mas agora já virou uma montanha de ferro velho que cresce a cada dia”, disse.
O ciclista já observou que toda vez que um avião de grande porte taxia pela rotatória da pista para decolar, passa com a ponta da asa bem próximo à montanha de ferro maciço.
“Eu acredito que talvez os pilotos ainda nem tenham percebido o perigo porque existe uma camada de vegetação rasteira encobrindo as pontas do maquinário que estão mais próximas da margem da pista”, diz ele.
O cemitério de sucatas é formado por tratores, caminhões, trailers e até caminhonetes – alguns ainda com logomarca do Exército Brasileiro, Infraero e da Polícia Civil Acreana.
Eles estão na mesma região de cabeceira de pista, demarcada por uma cerca com alerta “inviolada”, onde ficam as antenas do ILS (Sistema de Pouso por Instrumentos).
O Acjornal não conseguiu contato com a Infraero para perguntar se o cemitério de tratores velhos que se formou ali não compromete a eficácia do sistema ILS do aeroporto de Rio Branco, colocando em perigo os procedimentos de pouso e decolagem na capital acreana.