O Ministério Público do Acre (MP/AC) abriu, nesta quarta-feira (05), investigações para apurar possíveis improbidades cometidas por servidores do Instituto de Terras do Acre (Iteracre), em 2018. No mesmo ato administrativo, o órgão também vai averiguar lesão ao erário em razão de despesas não empenhadas pela Secretaria de Gestão e Planejamento (Seplag), no ano de 2012.
A primeira investigação é oriunda da Procuradoria Regional Eleitoral do Estado Acre, que apurou indícios de irregularidades contra Glenilson Alves Figueiredo, mais conhecido por Nil, e outros servidores da autarquia. Ele chegou a ser preso á época. Entres os crimes estão o desvio de combustíveis, infrações ambientais, desvio de diárias, transporte ilegal de eleitores, compra de votos, associação criminosa e falsidade ideológica.
A procuradora chefe da época é a mesma de hoje, Kátia Rejane.
Assinada pela promotora de Justiça Mirna Teixeira Mendoza, as investigações, que têm um prazo de 60 dias para serem concluídas, podendo ser prorrogadas por igual período, podem se converter em inquéritos civis públicos.