Nada como ter a moral e liberdade de criticar, usando a verdade como escudo e a sinceridade como arma.
Cameli chamou atenção do público ao afirmar que a politização da Pandemia, aqui no Acre, tem sido obra muito mais daqueles que deveriam lhe ajudar na governança.
A sorte de Cameli é que ele próprio, com o auxílio de uma minoria de leais escudeiros, desbaratou o esquema engendrado pelos infiéis.
Deu um basta, em decisões internas, na intenção de sangrar o organograma e a hierarquia do estado. Descobriu, e tem em suas mãos os traidores.
Eles estão ao seu lado quase que o tempo todo – da Secom à Funtac; da Seinfra ao Depasa.
Muitos estavam em seu gabinete.
Outros tantos, nos gabinetes ao lado.
Atendem por perfis falsos, mas com identidade de assessores de deputados, ou comissionados, fazendo o jogo sujo nas redes sociais, a mando de seus chefes em troca de litros de gasolina e a manutenção de suas CEC´s.
Delinquentes virtuais !
E outra penca infiltrada nos espaços mais inimagináveis de poder, nos partidos e noutros grupos já contemplados com emprego e renda.
Gratidão? Uma ova!
São inimigos “íntimos”, matreiros, orquestradores de golpes a lançar cascas de banana no caminho de quem se dedica a salvar vidas.
Daí a declaração pontual, do próprio governador, de que partem de alguns aliados a tentativa de desconstruir o ambiente de paz e segurança nesses tempos tão terríveis.
Gladson até os cumprimenta, lhes encara, aperta-lhes a mão, aceita pacientemente a bajulação típica de quem não tem competência e age sorrateiramente.
Sorri e faz de conta que nada sabe.
Talvez o erro do governador é não ter botado pra fora todos os que ele tem certeza que não merecem estar ao seu lado.
Sem cerimônia, o governador, em entrevista a um canal de TV local, nesta quarta, deu o recado aos canalhas esfomeados por poder e cargos que estiveram no seu palanque e, desde a posse, em janeiro de 2019, não largam o osso, como se fossem abutres em meio à carniça.
Não bastassem jornalistas corrutos…..