O deputado José Bestene (PP) repudiou mais uma vez a tentativa de associar seu nome à operação Trojan, da Polícia Civil do Acre, que prendeu cinco pessoas, dentre eles o seu genro, por suposta irregularidade na Secretaria de Educação (SEE).
Em discurso acalorado, nesta terça-feira, na Aleac, Bestene criticou a ação de policiais que entraram encapuzados, armados, no apartamento de um dos suspeitos, o que, em sua visão, causaram um constrangimento desnecessário à família. “Foi desproporcional, incabível. Foi uma invasão. Foi abuso, como se ali morassem marginais”, criticou.
A Corregedoria de polícia também foi duramente criticada pelo deputado, que cobrou a Segurança Pública respostas para denúncia de abuso e tortura contra militares. “Estarei em alerta e vou vigiar, a partir de agora, as investigações contra maus policiais. Não aceito e não concordo com a ação criminosa de torturadores. Vou cobrar do Secretário ( de Segurança) para que a corregedoria funcione. “Tem várias denúncias sem respostas, engavetadas.
Bestene lembra que, entre os acusados, há policiais que torturaram mulheres, pais de família e até adolescentes”.