O coordenador da Defesa Civil do Acre, Eudemir Bezerra, orientou a decretação de calamidade pública em dez das 22 cidades do estado, em decorrência das cheias dos rios e igarapés. O último boletim, anunciado no início desta tarde, aponta 9.322 famílias desalojadas e 110. 384 pessoas atingidas.
As autoridades confirmam três mortes motivadas pelas cheias, sendo duas por afogamento em Cruzeiro do Sul e uma por descarga elétrica no município de Sena Madureira.
O secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas, disse que a União irá reconhecer a calamidade. O decreto será assinado pelo governador Gladson Cameli nesta tarde.
Alexandre Lucas está em Rio Branco à espera do presidente Jair Bolsonaro, que é aguardado para sobrevoar as cidades mais afetadas. A agenda do presidente no Acre está confirmada para a próxima quarta-feira.
Oxigênio
A Defesa Civil do estado informou que a BR 364 está interditada em dois pontos no trecho que liga a capital Rio Branco a Cruzeiro do Sul. “O risco de estrangulamento é muito alto. Temos dificuldades para levar oxigênio por via terrestre aos hospitais de campanha no Vale do Juruá e prestar assistência médica adequada aos pacientes com Covid”, afirmou Eudemir Bezerra. O abastecimento de combustíveis e alimentos pode ser comprometido no Juruá.
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