O senador Sérgio Petecão pegou Covid.
O irmão quase morreu após luta intensa contra a doença num leito de UTI.
A mulher e vice-prefeita pegou Covid.
O casal foi assistido por médicos de renome, indicados pelo Senado, e até pelo competente infectologista Tião Viana, ex-governador do Acre.
Se recuperaram, graças a Deus.
Mas o senador sabia que dois dos seus principais assessores, internados e entubados no INTO, corriam risco de morte.
Morreu o Beto
Morreu o Doca.
Ainda causa espanto a declaração dele ao jornalista Gabriel Rotta, da TV Gazeta, sobre a logística de distribuição de vacinas para o Acre.
Uma informação tão importante, tratada com desprezo e gozação.
Dono de um posto de combustível, o parlamentar deu a infeliz e lamentável resposta:
“Não é minha área. Só sei pedir votos e vender gasolina. Eu sou craque nisso”.
Putz
Putz
Putz
Leio na rede social notinhas de pesar, condolências, em que o senador trata os “amigos” mortos pela Covid como “irmãos, parceiros”, e se arrisca criar inimizade com o Divino bradando o nome de Deus em vão.
Não é exagero afirmar que os quase 1.050 mortos pelo vírus no Acre – muitos deles seus eleitores – tenham sido negligenciados pelo político, que, como sugeriu, só lembra de quem tá na merda em tempos de eleição.
Não que o senador, que não é médico, possa abreviar o sofrimento de tantos outros na mesma condição.
Mas o que sai de sua boca tem ressonância – nesse caso negativa – especialmente de uma figura pública respalda por 244.109 avalistas, outorgados pelo voto, para se tornar um dos 81 autoridades da República.
Corra atrás de mais vacinas, senador!
Bem colocado.