Major Rocha não terá espaço numa aliança com o governador Gladson Cameli em 2022. A candidatura de vice-governador será negociada com outro aliado, mais confiável, capaz de ajudar muito mais do que atrapalhar a governabilidade, num processo de paz e harmonia a fim de garantir a reeleição de Cameli sem o risco de traições.
O militar busca um lugar ao sol desde já. Desgastado, perdeu espaço de poder por reunir tropas de milicianos focados em atacar o chefe do executivo e promover a desconstrução do projeto que derrotou o PT após 20 anos.
Por ter denunciado Lula, Rocha não é bem vindo em qualquer aliança com o PT. Agora elegível, o próprio ex-presidente acompanha pessoalmente, mesmo distante, qualquer movimentação do vice acreano a fim de se aproximar. Até o senador Petecão, que se alia a Jorge Viana, evita atender ligações de Rocha.
Por tudo que não fez para ajudar, o nosso vice despencou no conceito popular. Não elegeu sequer o irmão a vereador e não seria louco de disputar com a própria irmã uma das 8 vagas de deputado federal. Se lançar ao Senado, então, se seria suicídio.
Restou a Aleac.
E o Major já anuncia sua pré-candidatura a deputado estadual, durante reuniões do PSL e PSDB.