A sede do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), na Vila Acre, amanheceu vazia nesta terça-feira. O escritório do instituto no Bairro Aviário só tem uma funcionária da limpeza e outro para fornecer Guia de Transporte Animal, um serviço considerado essencial para o ramo da pecuária no Acre.
Os demais, que trabalham nos setores de serviços, financeiro, administrativo, material e licitação foram orientados a levar equipamentos para trabalhar em casa. O Transporte só funciona na troca de plantões. A medida foi tomada na última sexta-feira.
O motivo: vários funcionários testaram positivo para Covid. Outros já estão em estado crítico, inclusive dois deles no INTO. Um motorista corre risco de morte aguardando abrir uma vaga na UTI para ser intubado. Uma servidora ligada à assessoria direta do presidente está grave no Hospital Santa Juliana. Um veterinário que trabalha em Manoel Urbano precisou ser transferido de UTI Aérea para Manaus e outros três aguardam resultado de exame com sintomas graves das doença.
Os funcionários cobram do governo o direito de serem vacinados, considerando a aglomeração natural na unidade do Aviário, onde pecuaristas e trabalhadores precisam estar juntos para fazer o despacho das atividades. O órgão pára pela primeira vez desde a pandemia.
Três funcionários morreram por complicações da Cvid nesse ano, entre eles Álvaro Ferreira dos Santos, um funcionário que fazia a inspeção nas câmeras agropecuárias.