Para aumentar a oferta de água em comunidades vulneráveis de municípios do Piauí (PI), a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) está realizando a perfuração e a instalação de 180 poços tubulares em 43 municípios , para o benefício de mais de mil famílias. A ação ocorre no âmbito da Força-Tarefa das Águas, um esforço conjunto de órgãos do Governo Federal para levar água de qualidade a comunidades rurais.
Os poços estão sendo perfurados e equipados com unidades de bombeamento acionadas por painéis solares, o que garantirá o fornecimento de água sem custos de energia elétrica. A ação tem previsão de investimento de R$ 12 milhões. Até o momento, foram perfurados e instalados 10 poços, nos municípios de Inhuma, Marcolândia e Brasileira.
De acordo com a Codevasf os abastecimentos simplificados de água realizados com a perfuração de poços tubulares são uma opção de fornecimento hídrico para pequenas comunidades rurais difusas no interior da zona rural dos municípios piauienses, liberando de forma definitiva sua dependência do fornecimento de água por carros-pipa
Com a Força-tarefa das Águas, o Governo Federal está levando água tratada para mais de 600 mil pessoas nas regiões mais necessitadas do País, totalizando cerca de 1,5 milhão de brasileiros beneficiados até o final de 2022. A ação conta com a participação dos ministérios do Desenvolvimento Regional, Saúde, Cidadania e Defesa, além de Codevasf, DNOCS e Funasa.
Imagem mostra a formação do ciclone subtropical Yakecan, no sul do continente
O ciclone Yakecan , que atinge o Sul do país, teve o nome escolhido pela Marinha Brasileira e oficializado por um Aviso Especial publicado no último dia 16. A palavra “Yakecan” tem origem no tupi-guarani e quer dizer “som do céu”.
Segundo as Normas da Autoridade Marítima para Atividades de Meteorologia Marítima 19 (Normam-19), o processo de para elaboração de avisos especiais de fenômenos começa com a terminologia.
Ao verificar-se a formação de um Ciclone Tropical ou Subtropical, de acordo com o Guia Global para Previsão de Ciclones Tropicais da Organização Meteorológica Mundial, é preciso emitir um aviso confirmando a previsão e, após isso, nomeá-lo.
De acordo com cartilha da OMM, no Atlântico e no hemisfério Sul, os ciclones costumam ser intitulados em ordem alfabética com nomes de homens e mulheres.
No Brasil, a escolha tem como base uma lista em ordem alfabética de 15 termos em tupi-guarani, que podem ser utilizados e reutilizados. Um nome só é excluído da lista caso o fenômeno seja considerado pela diretoria do CHM (Centro de Hidrografia da Marinha) como um evento de “significativa relevância”.
Seguindo a ordem alfabética, o ciclone ou furacão cujo nome começa com a letra A é o primeiro do ano vigente, o da letra B, o segundo, e o da letra Y deve ser o 15º.
A última terça-feira (18) foi marcada pela chagada da tempestade subtropical em território Brasileiro. Com rajadas de vento que chegaram a 157km/h, o ciclone deixou estragos na região Sul do país.
No Rio Grande Sul, a passagem do ciclone deixou ao menos 200 mil pessoas sem energia elétrica. Em Santa Catarina, um hospital foi destelhado e um caminhão tombou com a força do vento.
De acordo com a MetSul e previsões da Marinha, a maior ressaca ainda vai atingir o litoral brasileiro. Ondas podem chegar de 4 a 5m entre a noite de hoje e na madrugada desta quinta-feira (19):
Xangri-lá, Plataforma Marítima de Atlântida. Ondas quebram fortemente na costa. Mas a ressaca maior ainda está por vir, nos informa a @metsul . Conforme projeções da Marinha, ondas podem chegar de 4 a 5m entre a noite de hoje e madrugada desta quinta. #Yakecan@correio_dopovopic.twitter.com/X3nDpXyv6Z