Uma viga de ferro caiu sobre um carro e feriu uma mulher de 29 anos, na manhã de sábado, na Avenida Cidade Jardim, zona Sul de São Paulo. A vítima, que é a motorista do veículo, teve fratura na região do tórax e foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital das Clínicas. Nas imagens, é possível ver que objeto de mais de um metro perfurou o teto do veículo.
O major do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, disse ao GLOBO que por pouco uma tragédia maior não aconteceu.
“Essa viga caiu de um prédio em construção ao lado. Atingiu o carro e uma mulher de 29 anos que foi socorrida ao HC. Nasceu de novo, estava bem. A viga a atingiu de raspão nas costas. Uma tragédia não aconteceu por centímetros”, ressaltou o militar.
Ainda de acordo com Palumbo, a polícia foi acionada para registrar o caso como lesão corporal.
“A polícia foi acionada para registrar lesão corporal na DP. Acionamos também a Prefeitura para fazer as devidas autuações no local. Inadmissível acontecer isso em uma obra tão grande”, pontuou o militar do Corpo de Bombeiros.
Leia Também
No local acontecia uma obra do empreendimento Arborea Itaim, que tem como responsável a BN Engenharia. A empresa se manifestou sobre o acidente em nota oficial e diz que uma peça de escora caiu sobre a via e que prestará assistência à vítima ferida.
“Na manhã de hoje, acidentalmente uma peça de escora de uma de nossas obras caiu sobre um automóvel ferindo um dos ocupantes. Toda assistência está sendo dada pela nossa equipe. Neste momento, buscamos apoiar os envolvidos, atender os colaboradores, dar assistência às autoridades que apuram os fatos”
O caso foi registrado no 14º Distrito Policial da Capital e será enviado ao 15º DP.
Ele afirmou ter participado das mortes e teve sua prisão temporária requerida pela Polícia Civil, mas a Justiça de Atalaia do Norte (AM), que está à frente do caso, indeferiu o pedido.
“Ainda na data de ontem, a referida pessoa foi encaminhada à sede da Polícia Federal em São Paulo para ser formalmente ouvida e prestar esclarecimentos sobre os fatos, mas optou por exercer seu direito constitucional de permanecer calado. Ele permanece em liberdade, tendo em vista que não há indícios de ter participado dos crimes ora em apuração, já que apresentou versão pouco crível e desconexa com os fatos até o momento apurados”, detalhou a PF, em nota à imprensa.
Gabriel Pereira Dantas, de 26 anos, contou que viu quando os executores atiraram nas vítimas e que os ajudou a jogar os pertences delas no rio.
Ele alegou ter pilotado o barco usado pelos suspeitos no crime. No fim da tarde de quinta-feira, ele havia sido transferido para o 77º Distrito Policial para a Polícia Federal.
Bruno e Dom viajaram para o Vale do Javari, entre as cidades de Atalaia do Norte e Guajará, na tríplice fronteira Brasil, Peru e Colômbia, quando desapareceram no dia 5 de junho. A área possui 8,5 milhões de hectares demarcados, sendo a segunda maior terra indígena do país – a primeira é a Yanomami, com 9,4 milhões de hectares.
Segundo a Polícia Federal, a dupla foi perseguida por pescadores ilegais e assassinados. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos, esquartejados e enterrados. Três homens foram presos por suspeita de participação no crime:
Dantas alegou à polícia que havia fugido do Amazonas e passado pelo estado do Pará e Mato Grosso, até finalmente chegar a São Paulo. Na nota, a PF afirma que as investigações do caso prosseguem.