Modelo é tido como substituto do Passat, mas feito com a mesma base MEB da família de elétricos da marca
A Volkswagen divulga uma nova imagem do sedan elétrico ID. Aero, um sedã elétrico de tamanho médio que deve ser mostrado oficialmente ao público, na forma de protótipo, no próximo dia 27.
Segundo a fabricante, o Aero será um sedã lançado na segunda metade do ano que vem, inicialmente na China, com os modelos da Europa e América do Norte na sequência, mas ainda em 2023.
O que se sabe até agora é que o Aero será fabricado na plataforma MEB , criada especificamente para modelos elétricos e terá influências visuais de outros integrantes da linha de elétricos da Volks, como ID.4 e ID.Buzz.
O esboço mostrado pela VW indica uma barra iluminada na dianteira conectando dois faróis com elementos que parecem um projetor e são similares ao do Passat , modelo que foi descontinuado em 2021 e pode ser sucedido pelo Aero.
O desenho não indica maçanetas, o que é até normal no sentido de projeção, mas pode indicar que o modelo não tenha maçanetas físicas, visto que o conceito ID.Space Vizzion também não possui.
Divulgação
Modelo trás elementos familiares da linha ID e deverá ser maior que um BMW Serie 5
O conceito do ID.Aero terá 5 metros de comprimento, sendo maior que até mesmo um BMW Série 5 , e já foi flagrado rodando na Europa, sob camuflagem com os faróis e lanternas de um Jetta .
As especificações técnicas do conceito não foram reveladas, mas deve acontecer no anúncio do veículo. Por utilizar a plataforma MEB, o Aero deve ser equipado com baterias de 84 kWh , o suficiente para 700 km de autonomia no ciclo WLTP.
O modelo deverá contar inicialmente com tração traseira, mas a tração nas quatro rodas deverá ser disponibilizada logo em sequência, até em uma versão esportiva GTX .
Os modelos da linha ID da Volkswagen são equipados inicialmente com um motor elétrico, geralmente sob o eixo traseiro, que entrega 204 cv e 31,6 kgfm de torque, e nas versões mais caras, oferecem tração integral graças à adição de outro motor no eixo dianteiro.
VW Nivus Highline: Testamos na cidade, na estrada, na terra batida e na lama
O VW Nivus é um verdadeiro crossover de SUV, cupê e hatch. Quando comparado ao Polo — de quem o VW Nivus foi derivado — o modelo Highline (R$ 136.270) dos nossos testes tem algumas vantagens. A maior parte delas, de fato, servem para agradar as pessoas que procuram atributos mais “descolados” em um carro.
Dois dos pontos que chamam atenção no VW Nivus Highlineda linha 2022 é vão livre do solo (17,6 cm ante 14,9 cm) e o espaço interno, inclusive o porta-malas (415 litros ante 300 litros). Outro é o bom acabamento, com aplique preto brilhante no painel e tecido de boa qualidade nos bancos.
Ainda falando do interior, há espaço para cinco ocupantes e bagagens. Quem vai sentado no banco traseiro conta com saídas do ar-condicionado, o que contribui com o conforto, mas a distância entre-eixos é praticamente igual à do hatch compacto Polo (2,57 m) e, por isso, o espaço para os joelhos deixa um pouco a desejar.
A nova central multimídia do VW Nivus funciona em conjunto com o aplicativo VW Play Apps , além das parcerias com Estapar, Waze, iFood, Deezer, entre outros. Conta com tela de 10,1 polegadas sensível ao toque, com Apple Car Play e Android Auto e comando por voz.
Por meio dela, também é possível pagar estacionamentos , o Zona Azul, bem como pedir um guincho em caso de defeito, ou escolher algo para comer a ser entregue em algum endereço. Além disso, há o “Modo Vallet”, que bloqueia informações pessoais do usuário, ao ser ativado.
No asfalto, o Nivus mostra a qualidade de aliar bom desempenho com baixo consumo, além de ser ágil nas manobras. O motor 1.0 turboflex , de três cilindros, com câmbio automático sequencial de seis marchas é suficiente para ultrapassagens seguras. Nesse quesito, também conta com AEB (Frenagem Autônoma de Emergência), ACC (Controle Adaptativo de Cruzeiro) e ISOFIX.
Seus 128 cv e 20,4 kgfm a 2.000 rpm se traduzem em respostas rápidas aos comandos do acelerador. Mas isso com o câmbio no modo “S”, já que, fora dele, as reações se mostram mais “anestesiadas”. De acordo com a fabricante, para ir de 0 a 100 km/h, o carro precisa de bons 10 segundos.
Com as mãos no volante multifuncional , revestido de couro, e com hastes atrás, a direção é precisa em velocidade e leve ao estacionar. E a suspensão trabalha bem tanto para absorver as irregularidades do piso quanto para manter o carro estável nas curvas, inclusive, em estradas de terra.
Levantamos poeira em alguns trechos e comprovamos que o Nivus vai bem na terra, contanto que você passe apenas por caminhos de terra batida e com obstáculos fáceis de serem superados, longe de trilhas e lamaçais, que provocaram algumas escorregadas nos nossos testes.
Para quem vai pegar estrada, o tanque de 52 litros pode ficar pequeno, limitando a autonomia . Mesmo assim, conforme dados do Inmetro, o Nivus pode rodar 489 km com etanol e 686 km com gasolina, em uso rodoviário, fazendo 9,4 km/l e 13,2 km/l, respectivamente. Na cidade, faz 7,7 km/l com etanol e 10,7 km/l com gasolina.
Conclusão
Depois de ter experimentado o VW Nivus Highline nas mais diversas condições de asfalto, ficou claro que o acerto, tanto do conjunto mecânico quanto do estrutural, são pontos altos. Para quem gosta de dirigir, estar ao volante de algo que tem aparência de um SUV, mas que anda como um hatch bem acertado, deixa boa surpresa.
Ficha técnica, VW Nivus Highline
Preço: A partir de R$ 136.270
Motor: 1.0, quatro cilindros, flex, turbo
Potência: 128 cv (E) / 116 cv (G) a 5.500 rpm
Torque: 20,4 kgfm a 2.000 rpm
Transmissão: Automático, seis marchas, tração dianteira
Suspensão: Independente, McPherson (dianteira) / eixo de torção (traseira)