O Bradesco informou nesta sexta-feira (13) que sua subsidiária Bradesco Financiamentos S.A. detectou um incidente que pode ter resultado no vazamento de dados de 53 mil clientes.
O banco frisou que a suspeita de exposição de dados está restrita à Bradesco Financiamentos. O Bradesco afirmou, em comunicado ao mercado, que essa falha “pode ter permitido a visualização não autorizada de dados de contratos de financiamento de veículos de aproximadamente 53 mil clientes”.
O texto, assinado pelo diretor executivo e de Relações com Investidores do Bradesco, Leandro de Miranda Araujo, diz que “todas as medidas necessárias para a solução do incidente, bem como de comunicação aos clientes e às autoridades competentes, foram adotadas pela Bradesco Financiamentos”.
Os clientes que foram alvo de vazamento teriam sido alertados a ficarem atentos a golpes, apesar das informações vazadas não incluírem dados transacionáveis.
O comunicado ressalta que “a característica dos dados eventualmente visualizados não coloca em risco a integridade de acesso a sistemas transacionais desses clientes junto à Bradesco Financiamentos”. O banco ainda diz que “reforça seu compromisso com a transparência e a segurança dos dados de seus clientes”.
Empresas do mundo todo têm registrado falhas e ataques digitais que resultaram em vazamento de dados de clientes. No Brasil, o Banco Pan comunicou que sofreu uma invasão de cibercriminosos , que vazaram os dados de usuários de cartões de crédito da instituição.
Em fevereiro, um ataque hacker sofrido pela Americanas resultou em uma perda de R$ 923 milhões em vendas, segundo o relatório divulgado nesta sexta-feira pela varejista.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) não prevê sanções específicas para vazamento de dados, mas pode haver medidas administrativas. Caso o consumidor sofra algum dano como consequência do vazamento dos seus dados pessoais, ele pode acionar judicialmente a empresa responsável pelo tratamento para garantir uma reparação.
A recomendação geral de especialistas é que os usuários fiquem atentos a contratação de serviços e empréstimos desconhecidos em seu nome, bem como desconfiar de cobranças ou avisos repentinos por mídia física ou digital. Não clique em links recebidos de desconhecidos.
Consumidores também devem ficar atentos a contatos que pedem informações confidenciais, mesmo quando fornecem parte dos seus dados. Na dúvida, não forneça e entre em contato com sua instituição financeira pelos canais oficiais.
Kiduca oferece game que trabalha conteúdos de todas as matérias do currículo nacional
De acordo com o Censo da Educação Básica 2020, existem aproximadamente 179 mil escolas de Educação Básica no Brasil, das quais 25 mil são particulares. A maioria dessas escolas ainda carece de propostas de ensino diferenciadas, como a gamificação.
Um mercado de destaque que é explorado pela Kiduca, empresa que desenvolveu uma plataforma educacional que estimula alunos do Ensino Fundamental a aprenderem por meio de desafios lúdicos e divertidos. A companhia recebeu recentemente o empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, como novo sócio, para impulsionar seus projetos e traçar novos planos de futuro.
A Kiduca desenvolveu um jogo para smartphones, tablets e computadores, que se passa em um mundo próprio, no qual cada região corresponde a uma área de estudo.
“Todo o nosso conteúdo foi desenvolvido por um grupo de especialistas em educação com grande experiência em aprendizagem infantil personalizada com novas abordagens educacionais, tendo como base a Base Nacional Comum Curricular do Ministério da Educação”, explica o CEO da empresa, Jorge Proença.
“Há um storytelling envolvendo todas as matérias do game. Desde o primeiro contato com o Kiduca, o aluno vai vivendo uma história, onde ele é o protagonista para ajudar os personagens na narrativa”, completa. O game é voltado para alunos do Ensino Fundamental I (5 a 11 anos).
O estudante mergulha em uma história envolvente, acompanhando a trajetória de uma menina robô que, após perder todos os seus conhecimentos, precisa de ajuda para encontrá-los. Em poucos movimentos, o aluno entende sua importância na narrativa e se sente imbuído em ajudar a personagem ao longo da história.
“Nesse ‘mundo’, além de serem criadas situações para estimular a curiosidade do aluno e trabalhar conceitos de cidadania e valores morais, ainda é possível interagir com os outros coleguinhas de sala, por meio de um chat monitorado no próprio jogo”, acrescenta Proença.
Além dos conteúdos já existentes, a plataforma é aberta para que os professores acrescentem, por exemplo, suas aulas em formato de vídeo, quizzes, minigames etc.
Atualmente, a Kiduca atende a mais de 700 escolas particulares no território nacional, com mais de 230 mil estudantes utilizando diariamente a plataforma educativa. Com a entrada de Janguiê Diniz no quadro societário, o plano é potencializar as ações.
“Essa é uma divisão clara de momento de negócio. Com o apoio do Janguiê, a Kiduca tem a possibilidade de se posicionar como autoridade em gamificação para educação, receber mentoria de um empreendedor de sucesso na área educacional e, principalmente, vislumbrar e planejar a expansão exponencial do negócio”, pontua Jorge Proença.
“É muito bom fazer parte de um time empenhado em oferecer cada vez melhores soluções para o sistema educacional brasileiro. Eu sou um ferrenho defensor da educação como ferramenta de transformação social e acredito que a Kiduca tem grande potencial de gerar impacto relevante no processo de ensino-aprendizagem”, declara o empreendedor Janguiê Diniz.
Para este ano, a meta da Kiduca é crescer 200% por meio de um plano de expansão pautado em marketing de conteúdo e vendas smart, além da melhoria do produto.
“Nós temos muito trabalho pela frente, mas sei que o destino da Kiduca é ser mais uma gigante educacional, trazendo produtos e serviços que realmente façam a diferença na vida dos estudantes brasileiros e, consequentemente, da sociedade como um todo”, complementa Janguiê.