O período que uma pessoa infectada pela variante Ômicron (B.1.1.529) do coronavírus SARS-CoV-2 transmite a doença pode ser diferente do tempo de transmissão de outras cepas do vírus da covid-19, segundo levantamento do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão.
Os dados do país apontam que pacientes com a variante Ômicron possam transmitir a covid-19 por mais tempo após o surgimento dos sintomas. No momento, os dados preliminares sugerem que a quantidade de RNA viral é mais alta de três a seis dias após o diagnóstico ou o início dos sintomas.
A descoberta, caso confirmada, pode comprometer medidas públicas de saúde que reduziram o intervalo de isolamento para pacientes com testes positivos da covid-19, como os Estados Unidos, o Brasil e a Inglaterra.
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Desconsiderando a variante Ômicron, estudos anteriores sugerem que o pico de transmissão para pessoas com covid-19 ocorre no período de dois dias antes do surgimento dos sintomas e três dias depois. Em outras palavras, o pico ocorria pouco antes e logo após os sintomas aparecerem.
Inclusive, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, ainda defende o entendimento inicial. A maior parte da transmissão do vírus ocorre no início do curso da doença, o que acontece, “geralmente, um ou dois dias antes do início dos sintomas e dois ou três dias depois”, explica a entidade.
Por outro lado, o levantamento sobre a Ômicron no Japão aponta para um caminho diferente. De acordo com Paul Hunter, professor de medicina da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, os novos dados sugerem que o pico de disseminação do vírus pode ocorrer dois ou três dias depois do aparecimento dos sintomas.
Potencialmente, a descoberta pode mudar as medidas de saúde pública que foram, recentemente, atualizadas. No entanto, mais dados e estudos são necessários para confirmar a mudança de comportamento do vírus da covid-19
A reforma dessas unidades de comunicação faz parte do comprometimento da atual gestão em modernizar os prédios e levar uma comunicação de qualidade até o interior.
Para reafirmar o compromisso do Estado do Acre com a comunicação pública, o titular da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Cirleudo Alencar, esteve na Rádio Aldeia FM de Sena Madureira, na manhã de segunda-feira, 11, para conversar com servidores e anunciar o início da reforma do prédio das emissoras públicas de rádio no município.
A reforma dessas unidades de comunicação faz parte do comprometimento da atual gestão em modernizar os prédios e levar uma comunicação de qualidade até o interior.
Na data que marca a comemoração do Dia do Jornalista, celebrado em 7 de abril, última quinta-feira, o governador Gladson Cameli assinou ordens de serviço que pactuaram uma parceria entre Seinfra, Fundação Aldeia de Comunicação e Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), para executar a reforma nos prédios das emissoras públicas de rádio em Rio Branco, Sena Madureira e Feijó.
O secretário Cirleudo Alencar afirma que o investimento, de aproximadamente R$ 270 mil, mostra o compromisso do governo em melhorar a comunicação pública e revitalizar os imóveis da Secom na capital e interior.
“O governador garantiu esse investimento para melhorar o ambiente e ampliar uma parte desse prédio para construir um novo estúdio. Vamos trazer conforto para os funcionários da Comunicação, que prestam um serviço importante e relevante para a comunidade de Sena Madureira, e também para as pessoas que usam o espaço, principalmente para enviar mensagens à zona rural”, destaca.
Em entrevista à rádio, Alencar afirmou ainda que as obras vão ter início ainda em abril, e que o prazo previsto inicialmente para a entrega da obra é de dois meses.
Edinaldo Gomes, diretor da Rádio Difusora e Rádio Aldeia FM em Sena Madureira, ressaltou a importância de restaurar a edificação, que sofreu com o desgaste ao longo do tempo.
“O prédio está deteriorado e apresenta goteiras. A reforma vai ser importante, porque tanto a Rádio Difusora quanto a Aldeia FM têm um papel fundamental para quem mora na zona rural do município, então agradecemos muito a intervenção”, afirma.
O rádio ainda é um dos principais meios de comunicação no interior do Acre, beneficiando moradores da zona rural e comunidades ribeirinhas, que ainda utilizam esse canal para enviar mensagens e ouvir notícias.
“Temos nos empenhado em dar o melhor para que as informações relevantes cheguem aos 22 municípios acreanos, incluindo os recantos mais isolados do estado. Mas para isso, temos a certeza de que nunca se investiu tanto na reestruturação da Comunicação como na atual gestão”, comentou a secretária de Comunicação, Nayara Lessa.