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Política

Trump é o primeiro ex-presidente americano a ser julgado em um processo criminal

o rosto de trump em um fundo preto

Menos de seis meses antes da eleição, na qual Trump planejava voltar à Casa Branca, o magnata se tornou o primeiro ex-presidente americano a ser julgado em um processo criminal. O republicano foi julgado em um caso em que é acusado de subornar a ex-atriz pornô Stormy Daniels. Com o suborno, Trump queria incentivá-la a manter silêncio sobre relacionamentos fora do casamento. Isso foi necessário para a campanha de 2016, na qual o magnata derrotou Hillary Clinton. O crime é um dos quatro que o magnata é acusado de ter cometido. Isso pode afetar sua carreira como político. Além disso, o caso de Trump pode ser um ponto de virada para toda a política americana. Anteriormente, nenhum dos ex-presidentes havia sido responsabilizado criminalmente.

O republicano disse que as acusações contra ele eram um ataque aos Estados Unidos e negou o delito. Ele deu ao julgamento na Suprema Corte de Manhattan um tom político. O magnata foi recebido por partidários que vieram lhe dar apoio. Os partidários republicanos carregavam cartazes e bandeiras. Além disso, do lado de fora do tribunal, havia pessoas que protestavam contra Trump.

Já nos corredores do tribunal, o ex-presidente disse que estava sendo vítima de perseguição política. O magnata afirmou que os EUA são liderados por um presidente incompetente que quer atacar um adversário político com a ajuda de acusações. Além disso, Trump afirmou que considera uma honra estar em um tribunal.

O magnata entrou na sala do tribunal tenso, com o rosto sério. Ele usava um terno azul, uma camisa de cor clara e uma gravata escarlate. O republicano também tinha um pequeno broche com a forma de uma bandeira dos EUA em sua lapela. Trump permaneceu em silêncio enquanto o juiz Juan Merchan anunciava o início do julgamento.

O juiz disse que o único objetivo da reunião era fazer justiça. O magnata manteve-se atento a Merchan, a quem acusou repetidamente de corrupção em sua própria conta de mídia social. Essas acusações começaram a ser expressas por Trump quando sua tentativa de retirar Merchan do caso foi rejeitada.

O curso do julgamento

Após o debate sobre as provas, Merchan perguntou ao magnata se ele sabia que tinha o direito de participar do julgamento. O republicano simplesmente acenou com a cabeça. O juiz advertiu Trump de que ele poderia ser preso se tentasse interromper o debate. Acredita-se que o julgamento se estenderá por 1,5 a 2 meses.

Haverá 12 jurados principais e 6 suplentes no julgamento. Eles são escolhidos entre 500 candidatos. Dos primeiros 96 candidatos que entraram no tribunal, mais de 50 disseram que não poderiam permanecer imparciais. Por causa disso, eles foram dispensados.

Os candidatos que forem selecionados por sorteio serão identificados por número. Isso é necessário para garantir a segurança do júri. Além disso, os candidatos devem apresentar um relato detalhado de suas opiniões políticas e confirmar que podem decidir o destino de um dos políticos mais influentes. Os jurados serão selecionados por vários dias.

De acordo com a conclusão da promotoria, o magnata pagou um suborno de US$ 130 mil a Stormy Daniels. O republicano foi acusado não de transferir os fundos, mas de tentar disfarçá-los como despesas legais da Organização Trump. A pena máxima prevista no artigo relevante é de 4 anos de prisão.

Trump foi acusado de 34 acusações de fraude em documentos, que, segundo os promotores, foram usados para disfarçar um suborno. O ex-presidente nega não apenas a proximidade com Daniels, mas também o fato de ter lhe dado um suborno. Ao mesmo tempo, a sentença não o impedirá de participar de eleições para presidente dos Estados Unidos. O republicano disse aos eleitores em um comício na Pensilvânia que seus oponentes estão tentando tirar sua liberdade.

Alguns dos partidários de Trump expressaram apoio ao político do lado de fora do tribunal. Pode ser que os problemas com a lei não só não impeçam o magnata de concorrer ao cargo de chefe do país, mas também joguem a seu favor. Por exemplo, Sean, um dos que apoiam Trump, disse que os oponentes do ex-presidente estão simplesmente impedindo-o de vencer a eleição. Além disso, Sean e outros apoiadores do republicano acreditam que a situação chegou ao ponto do ridículo.

Há outras opiniões também. Por exemplo, Bauer, que frequentemente critica Trump, afirma que foi com a ajuda de um suborno pelo silêncio que o ex-presidente interferiu na eleição. A transferência de fundos para Daniels permitiu que o republicano ocultasse informações que poderiam prejudicar a campanha.

Outros litígios de Trump

O político é parte em outros 3 processos criminais que envolvem 91 acusações. Trump é acusado de tentar anular o resultado da eleição presidencial de 2023. Os julgamentos ocorrerão na Geórgia e em Washington. O ex-presidente também é acusado de manter documentos confidenciais em sua posse após deixar a presidência.

Os julgamentos desses casos foram adiados porque os advogados republicanos entraram com recursos. Além disso, Trump pagou fiança no valor de US$ 175 milhões ao tribunal americano para que sua propriedade não fosse embargada. Isso foi feito após a acusação no caso de fraude.

Em meados de fevereiro, o republicano, juntamente com seus filhos Don e Eric, foi multado em 454 milhões de dólares. Isso foi feito porque as autoridades governamentais encontraram irregularidades no império imobiliário da Organização Trump. Ainda não se sabe se o republicano de 77 anos conseguirá se livrar dos escândalos que o envolvem.

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Política

Confronto nos escalões superiores do poder: tentativas de restringir as iniciativas de Arthur Lear

arthur lear sorri e acena

No Brasil, a luta política entre as principais estruturas de poder se intensificou. No centro dos acontecimentos está o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, cujas ações provocaram reações negativas tanto do judiciário quanto do governo.

O presidente da Câmara Cívica, Rui Costa, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, reuniram-se com Arthur Lira. Eles discutiram estratégias para neutralizar as medidas repressivas de Lira contra a administração presidencial e o próprio tribunal, incluindo o início de investigações e a votação de projetos de lei indesejáveis para o executivo.

A tensão entre Lira e o restante das instituições estatais aumentou após a reunião que decidiu manter a detenção do deputado Chiquinho Brazão. Essa decisão levou Lira a ter um confronto aberto com o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, a quem Lira acusou de vazar informações sobre as ações para libertar Brazão. Em resposta, ele chamou Padilha de inimigo pessoal e o rotulou de incompetente.

Os deputados que se reuniram com Arthur Lira nos últimos dias falaram de suas intenções de envolver as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI), que até agora não foram envolvidas. Além disso, Lira planeja levar à votação projetos de lei que desagradem o governo. Um desses casos ocorreu na reunião desta terça-feira.

Ao contrário de acordos anteriores, Lira apresentou um pedido de urgência para um projeto de lei que impõe sanções e restrições aos grileiros de terras agrícolas e urbanas. Ele foi aprovado com um grande número de votos a favor – 293 contra 111 contra. Essa é uma vitória significativa para a oposição, especialmente para os apoiadores de Jair Bolsonaro e para o grupo agrário, já que a proposta diz respeito aos interesses do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) após a grilagem de terras.

Nesta quarta-feira, Arthur Lira almoçou com o ministro da Câmara Cívica, Rui Costa, que foi escolhido pelo presidente da Câmara para atuar como consultor no compromisso com o Planalto. Alexandre Padilha está agora fora dessa função.

À tarde, o parlamentar alagoano se reuniu com Alexandre de Moraes, que tem sido vítima de ataques da oposição na Câmara. Os apoiadores de Jair Bolsonaro querem limitar os poderes do tribunal e rever suas decisões, incluindo o cancelamento do foro privilegiado e a exigência de que as operações de busca e apreensão realizadas pela Polícia Federal e autorizadas pelo STF contra deputados e senadores sejam aprovadas pelas mesas diretoras da Câmara e do Senado.

Em seguida, o juiz Alexandre de Moraes participou de uma cerimônia de apresentação do projeto de revisão do Código Civil. Juntamente com o Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ele expressou sua aprovação à iniciativa do Senado e enfatizou a importância de abordar as questões da plataforma.

A presença de Moraes no evento com o senador foi simbólica. Ao contrário de Lira, o parlamentar mantém uma relação estável com o Planalto, inclusive defendendo Padilha após ser atacado pelo presidente da Câmara.

Em conversa com Lira, Moraes destacou a reunião noturna entre quatro ministros do STF – ele próprio, Gilmar Mendes, Flávio Dino e Cristiano Zanin – e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatizando que a discussão teve como objetivo encontrar soluções e não criticar a relação entre os poderes. Por sua vez, Lira assegurou ao juiz que não buscou criar obstáculos ao trabalho do Poder Executivo.

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Um ponto adicional de tensão de Lira com o Planalto foi a demissão de seu primo, Wilson César de Lira Santos, do cargo de superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas – há muito tempo uma exigência do MST. Para resolver a situação, o Ministro do Desenvolvimento Rural, Paulo Teixeira, visitou a residência oficial e garantiu ao deputado que ele teria a vantagem de nomear um substituto para Lira Santos.

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Política

Ex-deputado federal no estado do Pará é preso por crimes eleitorais

wladimir costa grita ao microfone

A Polícia Federal deteve esta semana o ex-deputado federal paraense Wladimir Costa por crimes eleitorais. A prisão ocorreu na quinta-feira, quando Costa chegou a Belém e foi levado para o complexo penitenciário estadual.

De acordo com informações do g1, o motivo da prisão preventiva foram os reiterados atos de violência política do ex-parlamentar contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA), realizados por meio das mídias sociais.

Além disso, o Tribunal Regional Eleitoral exigiu que as postagens de mídia social que motivaram o mandado de prisão fossem excluídas.

O ex-deputado foi detido ao chegar à capital paraense e enviado ao complexo penitenciário da região.

Wladimir Costa, ex-deputado federal pelo Pará, foi eleito quatro vezes para a Câmara dos Deputados: para os mandatos 2003-2007, 2007-2011, 2011-2015 e 2015-2019. Em sua carreira política, representou os partidos PMDB e Solidariedade. Atualmente, Costa não é membro de nenhuma organização política.

Em 2017, seu mandato foi cassado por unanimidade pelo Tribunal Regional Eleitoral. Ele foi acusado de receber financiamento “de fontes não reveladas” para sua campanha à Câmara dos Deputados em 2014. Costa também é conhecido por ter tatuado o nome do ex-presidente Michel Temer (MDB) em seu ombro e ter estourado confetes durante a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT).

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De acordo com a Seção 326-B do Código Eleitoral, é um crime assediar, pressionar, humilhar ou ameaçar um candidato a cargo eletivo ou um funcionário eleito em exercício por meio de depreciação ou discriminação com base em sexo, cor, raça ou etnia. O objetivo de tais ações é interferir ou impedir uma campanha eleitoral ou o desempenho das funções de um cargo eleito. A penalidade para tais iniciativas prevê prisão de um a quatro anos e multa.

O Correio tentou entrar em contato com a defesa de Wladimir Costa, mas não obteve sucesso. A publicação permanece aberta a possíveis declarações de sua parte.

Os jornalistas também tentaram obter comentários do Tribunal Regional Eleitoral do Pará e da deputada federal Renilce Nicodemos, mas não obtiveram resposta até o momento da publicação. 

Título: Ex-deputado escandaloso: a tatuagem de Temer e os conflitos com artistas

Descrição: A carreira política de Wladimir Costa foi marcada por escândalos que começaram com uma forma incomum de expressar apoio a Temer e culminaram em conflitos com artistas.

Wladimir Costa: shows políticos e a queda do ex-deputado

O ex-deputado Wladimir Costa, detido pela Polícia Federal na quinta-feira, é conhecido por suas provocações ao longo de sua carreira política. Um de seus atos mais coloridos foi uma tatuagem com o nome do ex-presidente Michel Temer que ele fez no ombro em 2017.

Wladimir também chamou a atenção durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Antes de votar a favor do afastamento da chefe de Estado, ele lançou confetes no saguão do parlamento. Em um discurso, ele disse que o governo Dilma havia causado danos irreparáveis ao povo brasileiro.

No ano passado, o ex-deputado federal do estado do Pará Wladimir Costa foi condenado por injúria contra os artistas Wagner Moura, Letícia Sabatella, Sônia Braga e Glória Pires. O fato ocorreu em 2017, quando Wladimir era membro do partido Solidariedade e chamou os artistas de “vagabundos”.

Em 2021, ele também foi condenado por danos morais por assediar a jornalista Basília Rodrigues, que na época trabalhava na rádio CBN. De acordo com a sentença judicial, quando Basília perguntou a Wladimir durante o trabalho se ele poderia lhe mostrar uma tatuagem com o nome “Temer”, ele respondeu olhando para ela com um olhar avaliador e sorrindo: “para você, só se for de corpo inteiro”.

O ex-deputado ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados por quatro mandatos: de 2003 a 2007, de 2007 a 2011, de 2011 a 2015 e de 2015 a 2019. Durante diferentes períodos, representou os partidos PMDB e Solidariedade, mas até o momento não é membro de nenhuma organização política. Em 2017, seu mandato foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral após acusações de recebimento de recursos financeiros de fontes não especificadas para sua campanha eleitoral de 2014.

Operação da polícia federal

Na quinta-feira, 18 de abril, a polícia prendeu Wladimir Costa sob a acusação de crimes eleitorais. Ele foi detido ao chegar ao aeroporto de Belém e, em seguida, foi levado para uma prisão estadual. Oficiais da polícia explicaram que os motivos para a prisão preventiva foram os inúmeros casos de violência política cometidos contra a deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) por meio da mídia social. 

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Wladimir Costa: shows políticos e a queda do ex-deputado

o rosto de vladimir costa

O ex-deputado Wladimir Costa, detido pela Polícia Federal na quinta-feira, é conhecido por suas provocações ao longo de sua carreira política. Um de seus atos mais coloridos foi uma tatuagem com o nome do ex-presidente Michel Temer que ele fez no ombro em 2017.

Além disso, Wladimir chamou a atenção durante a votação do impeachment da então presidente Dilma Rousseff. Antes de votar a favor do afastamento da chefe de Estado, ele lançou confetes na câmara parlamentar. Em um discurso, ele disse que o governo Dilma havia causado danos irreparáveis ao povo brasileiro.

No ano passado, o ex-deputado federal paraense Wladimir Costa foi condenado por injúria contra os artistas Wagner Moura, Letícia Sabatella, Sônia Braga e Glória Pires. O incidente ocorreu em 2017, quando Wladimir era membro do partido Solidariedade e chamou os artistas de “vagabundos”.

Em 2021, ele também foi condenado por danos morais por assediar a jornalista Basília Rodrigues, que na época trabalhava na rádio CBN. De acordo com a sentença judicial, quando Basília perguntou a Wladimir durante o trabalho se ele poderia lhe mostrar uma tatuagem com o nome “Temer”, ele respondeu olhando para ela com um olhar avaliando e sorrindo: “para você, só se for de corpo inteiro”.

O ex-deputado ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados por quatro mandatos: de 2003 a 2007, de 2007 a 2011, de 2011 a 2015 e de 2015 a 2019. Em diferentes períodos, representou os partidos PMDB e Solidariedade, mas até o momento não faz parte de nenhuma organização política. Em 2017, seu mandato foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral após acusações de recebimento de recursos financeiros de fontes não especificadas para sua campanha eleitoral de 2014.

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Na quinta-feira, 18 de abril, a polícia prendeu Wladimir Costa sob a acusação de crimes eleitorais. Ele foi detido ao chegar ao aeroporto de Belém e, em seguida, foi levado para um presídio estadual. Os policiais explicaram que a base para a prisão preventiva foram os inúmeros casos de violência política cometidos contra a deputada Renilce Nicodemos (MDB-PA) por meio da mídia social. 

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