Medicina
Dengue no Brasil: aumento de casos em 2024
O Ministério da Saúde do Brasil informa que, em 19 de abril de 2024, havia 1.601 mortes confirmadas por dengue no país. Isso representa um aumento de 35% em relação às 1.179 mortes pela doença em 2023. Mais de 3,5 milhões de casos já foram confirmados, um número muito maior em comparação com 1,6 milhão no ano passado.
As mulheres sofrem da doença com mais frequência e representam 55% do número total de possíveis casos. A febre também afeta mais os jovens, sendo que as pessoas na faixa etária de 20 a 29 anos estão em maior risco. Entre as mulheres, foram identificados 358.000 casos de infecção, e entre os homens, 299.000.
No entanto, apesar do aumento da incidência e das mortes frequentes, a letalidade geral e os casos graves de dengue diminuíram ligeiramente. Enquanto o número de casos graves foi de 4,83% em 2023, este ano foi de 4,35%. Quanto à letalidade, ela diminuiu de 0,07% para 0,05%.
Para combater o surto, o Ministério da Saúde recomendou que a faixa etária para vacinação fosse ampliada e disponibilizada para crianças e adolescentes entre 6 e 16 anos de idade. Essa é uma medida temporária que visa a utilizar as vacinas que estão chegando ao fim do prazo de validade. Se os municípios não utilizarem ativamente as vacinas, a faixa etária poderá ser estendida de 4 a 59 anos de idade, conforme indicado nas instruções das vacinas. O Ministério da Saúde enfatiza que essa medida deve ser usada apenas como último recurso para evitar o desperdício de vacinas.
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Medicina
Nova pesquisa sobre o tratamento da demência: como o trabalho ajuda a reter a memória
Ser ativo estimula mais o cérebro, o que ajuda ainda mais os idosos a manter a sanidade e a memória saudável.
Eficiência da atividade mental
Cansado das muitas tarefas no local de trabalho? Não deixe de fazer uma pausa, mas lembre-se de que novos estímulos e desafios não só aumentam suas habilidades e podem causar um avanço na carreira, mas também têm um impacto positivo na função cerebral. As pessoas que mudam constantemente o conjunto de responsabilidades têm muito menos probabilidade de apresentar os problemas de memória comuns na idade avançada.
E essas não são afirmações infundadas. A teoria é confirmada por um estudo detalhado que foi publicado outro dia na revista norueguesa Neurology. É importante observar que os cientistas não estabeleceram vínculos causais diretos entre o trabalho ativo e o comprometimento cognitivo, mas dentro do trabalho foi prejudicada a influência inegável dos processos de trabalho de qualidade no envelhecimento do cérebro.
A autora principal, Trine Holt Edwin, cientista do Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, descreve o processo de realização do estudo, que analisou as responsabilidades de diferentes profissões e traçou um paralelo entre a eficácia da estimulação mental sobre a função cerebral e a consequente redução do risco de comprometimento cognitivo leve após os 70 anos de idade.
O estudo envolveu mais de 7.000 participantes representando cerca de 305 ocupações diferentes com níveis variados de estímulo cognitivo durante as tarefas do trabalho. As habilidades e tarefas em si foram classificadas em várias categorias: manuais rotineiras, cognitivas habituais, analíticas e interpessoais não rotineiras. Naquela ocasião, os pesquisadores registraram a consciência cognitiva dos participantes e, em seguida, retornaram para uma pesquisa de acompanhamento somente depois que os entrevistados completaram 70 anos. Os participantes foram novamente solicitados a fazer testes de memória e raciocínio para detectar possíveis distorções cognitivas em sua função cerebral. Os resultados não demoraram a aparecer: aqueles que realizavam atividades rotineiras que não exigiam muito esforço de raciocínio estavam em risco ou tinham essas doenças e transtornos mentais em 42% dos casos. Aqueles que eram mais ativos mentalmente no trabalho tinham menos probabilidade de sofrer de problemas de memória e raciocínio. Sua proporção em relação ao número total de entrevistados foi de 27%.
Hipóteses conflitantes e desafios ocultos
O estudo também se baseia na teoria da reserva cognitiva, que foi mencionada várias vezes por Otávio Castello, geriatra e professor de psiquiatria da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com suas hipóteses, o nível de estimulação do cérebro por uma pessoa na idade adulta afeta diretamente suas reservas na velhice. Simplificando, a demência é mais provável de ocorrer em uma pessoa que está desempregada, ou em uma pessoa que não pensou o suficiente durante o trabalho e construiu poucas conexões neurais que poderiam fortalecer os processos neurais.
A abordagem deve ser abrangente: você não pode simplesmente trabalhar duro e ignorar outros fatores que afetam seu cérebro e seu corpo. Isso é especialmente verdadeiro para doenças crônicas e agudas, como hipertensão, diabetes, colesterol alto e outros males. Todos esses fatores também aumentam os riscos de problemas cognitivos, que não serão resolvidos com a resolução regular de quebra-cabeças e o jogo de xadrez.
O estudo não é uma garantia de que a doença será evitada. Mas ele indica que a ligação entre a função cerebral na idade adulta e na velhice é inegável. Ele poderia fazer parte de um programa global para incentivar os jovens a desenvolver suas habilidades e capacidades cognitivas agora para reduzir os riscos de desenvolver transtornos mentais e doenças mentais no futuro.
Vale ressaltar que os fatores de idade, gênero, escolaridade, renda e estilo de vida dentro do estudo só foram importantes para os resultados do grupo com menores demandas cognitivas no trabalho. Para os outros, eles não desempenharam nenhum papel, já que se concentraram especificamente na atividade cognitiva em vez de outras características pessoais e ocupacionais.
Mas ainda é muito cedo para tirar conclusões definitivas. A autora do estudo, Trine Holt Edwin, fala abertamente sobre a necessidade de novos testes com novos grupos de foco que poderiam identificar padrões nas aulas e grupos de tarefas que afetam mais positivamente a memória e as habilidades mentais de uma pessoa. Idealmente, poderemos descobrir uma série de classes que nos ajudarão a manter nossa sanidade e transformar o processo de trabalho em um investimento mental que reduza o risco de desenvolver demência. Espera-se que diferentes ocupações compartilhem padrões e responsabilidades comuns que mantenham o cérebro estimulado no nível certo.
Mas também há perigos ocultos que o pensamento humano abriga. Por exemplo, a neurocientista e professora da Universidade Unigranrio, no Rio de Janeiro, Vanessa Gil, chama a atenção abertamente para a capacidade do cérebro de reverter a perda cognitiva como resposta a uma estimulação infinita. De acordo com sua hipótese, o pensamento tem suas próprias reservas, inclusive no recrutamento de neurônios. Vanessa Gill fala do fenômeno da neuroplasticidade, por meio do qual o cérebro pode manter um funcionamento estável e, ao mesmo tempo, exibir uma forte resistência cognitiva. Quando os níveis de estresse diminuem gradualmente, o cérebro relaxa, o que também pode levar a transtornos mentais. Portanto, o trabalho ativo exige descanso oportuno para uma reabilitação cognitiva de qualidade.
Leandro Gama Cerqueira, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, tem outra opinião contraditória. De acordo com suas observações, uma grande reserva cognitiva nem sempre está associada a um risco reduzido de demência. No entanto, conhecimentos e habilidades úteis, bem como a atividade mental ativa, podem retardar significativamente o desenvolvimento da doença, e os próprios pacientes sentirão seus efeitos na vida cotidiana e controlarão muito menos suas ações.
O meio-termo cognitivo de ouro
Outra opinião interessante sobre o estudo é a de Vitor Caldas, neurologista e doutorando do Hospital Sírio Libanês e do Instituto Ranvier, em Brasília. De acordo com Vitor, não é apenas o ambiente de trabalho que é favorável para gerar o nível necessário de estimulação cerebral. A atividade física regular, a comunicação com novas pessoas, a capacidade de gerenciar os níveis de estresse, a habilidade de administrar o tempo, o sono saudável e a nutrição adequada têm tanto efeito quanto um trabalho desafiador com resultados excepcionais.
Uma recomendação comum nessa área é a necessidade de descobrir constantemente algo novo. Por exemplo, aprender um idioma estrangeiro ou viajar para novos países. Em combinação com tarefas de trabalho e cuidados com a saúde, podemos obter um efeito cognitivo em cascata: o cérebro está constantemente se movendo entre diferentes níveis e recebendo diferentes sinais para garantir seu trabalho complexo. A questão, nesse caso, não é a quantidade de trabalho realizado ou sua complexidade, mas a qualidade e o equilíbrio com o descanso, no qual o cérebro trabalha em sua melhor forma e se abastece das reservas necessárias.
Os segredos da memória desvendados
Outro estudo que revela como nossa memória funciona pertence a cientistas do Cedars-Sinai Centre, nos EUA, e foi publicado no dia anterior na revista científica Nature. Ele conta como as células cerebrais responsáveis pela memória de trabalho conseguem guardar por muito tempo informações importantes para a vida humana – por exemplo, o número de telefone de um amigo próximo ou o código pin de seu cartão bancário, mas ao mesmo tempo excluem instantaneamente da percepção rápida dados desnecessários ou desinteressantes. Como parte do estudo, foi feita uma descoberta única – os cientistas descobriram um grupo de neurônios que são influenciados por dois tipos de ondas cerebrais. Esses tipos coordenam simultaneamente o controle cognitivo nos processos de pensamento e são responsáveis pelo armazenamento de informações sensoriais na memória de trabalho. Com base nos impulsos que seus cérebros lhes dão, incluindo a percepção sensorial, esses neurônios podem decidir se suas memórias serão de longo ou curto prazo. Esta tese pertence a Jonathan Dauma, pesquisador de pós-doutorado no Cedars-Sinai e primeiro autor do estudo.
O fenômeno da memória de trabalho é o armazenamento de informações a curto prazo, que geralmente é limitado a apenas alguns segundos. Portanto, ela deve ser tratada com a maior delicadeza possível e não deve ser submetida à concentração constante.
O pesquisador foi ajudado a descobrir o grupo de neurônios descrito acima por um experimento no qual a atividade cerebral de 36 pacientes hospitalizados com epilepsia, em cujos cérebros foram implantados eletrodos, foi registrada. Em seguida, todos os participantes receberam tarefas com diferentes níveis de complexidade cognitiva, o que permitiu determinar a relação entre a atividade de células cerebrais individuais e as ondas cerebrais. Quando as tarefas foram executadas rapidamente, os grupos de neurônios detectados foram ativados. A coordenação deles com outros grupos ajudará a pessoa a se lembrar mais rapidamente das informações importantes para ela, que inicialmente pareciam ser de importância secundária.
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Medicina
A gripe aviária infecta mamíferos: perigos de uma nova cepa
A OMS registrou surtos de uma nova cepa de gripe aviária (H5N1) que pode ser potencialmente perigosa para os mamíferos e levar à sua infecção.
Como o vírus evoluiu
O surgimento da cepa H5N1 ocorreu no ano passado, mas agora, de acordo com a agência da ONU, seu desenvolvimento a torna mais adaptável ao sistema imunológico dos mamíferos e, portanto, mais perigosa para os seres humanos. Apesar do pequeno número de doenças, o potencial de uma possível pandemia não deve ser subestimado, acreditam os representantes da OMS.
As consequências da COVID-19 forçam a sociedade a ser mais flexível e sensível às possíveis ameaças de novas epidemias e motivam os governos nacionais e as organizações internacionais relacionadas à saúde a monitorar cuidadosamente todas as possíveis ameaças e perigos desse fenômeno devastador. Hoje, vemos que, mesmo depois de quatro anos, a catástrofe demográfica e econômica continua a produzir seus ecos, portanto, devemos estar mais preparados para novos desafios. Notavelmente, a pandemia da COVID-19 também foi de origem animal, o que obscurece significativamente os limites das espécies e torna os vírus modernos mais perigosos devido ao efeito globalmente devastador que têm sobre a população da Terra. Portanto, o primeiro caso de infecção humana com a cepa H5N1 da gripe aviária é um sinal alarmante para intensificar as ações para evitar sua disseminação. Essa foi a posição compartilhada em uma conferência de imprensa da ONU em Genebra por Jeremy Farrar, diretor científico da agência da ONU. Uma das perspectivas da cepa pode ser a rápida disseminação desse subtipo do vírus entre os mamíferos, incluindo os humanos.
Os surtos de infecções em diferentes espécies também são alarmantes. Nos últimos meses, foram detectados sinais da cepa H5N1 em vários animais na América do Norte – raposas, pumas, gambás e ursos negros. A gripe aviária não é afetada pelas condições de temperatura, nas quais ela demonstra boa adaptabilidade. Assim, na região subártica, como resultado da infecção pela cepa H5N1, várias centenas de leões marinhos morreram, o que foi relatado com alarme pela Wildlife Conservation Society. No lado humano, os surtos têm sido irregulares até o momento, mas isso não os torna menos potencialmente perigosos. Um caso recente foi um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA sobre uma versão altamente patogênica da cepa H5N1 em um paciente. Uma das causas prováveis da infecção foi o local de trabalho do paciente, uma fazenda de laticínios no Texas, onde ele poderia ter contraído o vírus de um dos animais.
Mas há boas notícias – o número de doenças registradas entre as pessoas ainda pode ser considerado como casos isolados. Por exemplo, do início de 2023 a abril de 2024, os especialistas da Organização Mundial da Saúde registraram apenas 889 casos em 23 países do mundo. As estatísticas gerais sobre a adaptabilidade da gripe aviária à possibilidade de infectar humanos também são animadoras. O microbiologista Jansen de Araújo, coordenador de pesquisa do Laboratório de Novos Vírus da Universidade de São Paulo (USP), diz que, historicamente, esses tipos de vírus raramente conseguem infectar o sistema imunológico humano e, na maioria dos casos, a doença é assintomática.
Perigo em potencial
A cepa H5N1 da influenza aviária pertence ao grupo de vírus influenza A, que se caracteriza pela alta adaptabilidade a várias condições, tanto térmicas quanto biológicas. Isso pode explicar sua disseminação ativa entre diferentes espécies. Apesar de um código genético bastante simples, o processo de mudança não ocorre aleatoriamente no curso da mutação, que geralmente é característica dos organismos vivos. O H5N1 muda estruturalmente, onde vírus semelhantes podem infectar uma única célula, dentro da qual ocorrerá a troca de genomas e, como resultado, a criação de novos genomas. Esses microrganismos não apenas se adaptam melhor a novos hospedeiros, mas também são mais capazes de resistir a ataques externos e se replicar mais rapidamente.
Os especialistas acreditam que o principal perigo da cepa H5N1 da gripe aviária é a alta taxa de mortalidade que ela apresenta entre os infectados. Assim, de acordo com um representante da Organização Mundial da Saúde, a porcentagem de pessoas que morreram entre o número total de pessoas infectadas é mais da metade – 52%. Até o momento, 889 casos da doença foram registrados no mundo, e 463 causaram a morte de pacientes. Farrara chama abertamente o H5N1 de pandemia zoonótica animal global, o que ele anunciou recentemente em uma coletiva de imprensa em Genebra.
Uma etapa evolutiva importante na evolução do vírus desde os primeiros surtos de transmissão de mamífero para mamífero, os cientistas consideram sua rápida capacidade de se espalhar de humano para humano. Ao infectar galinhas e patos, ele pode se espalhar rapidamente para populações maiores de mamíferos, inclusive representando uma séria ameaça à sociedade.
O monitoramento vigilante da disseminação da cepa e o acompanhamento de todos os casos de infecção relatados são agora uma prioridade para o departamento de ciências da ONU. O rastreamento de surtos ajudará a entender a rapidez com que o vírus se adapta ao corpo humano e a tomar medidas ativas para limitar sua disseminação, bem como a identificar tratamentos eficazes mais rapidamente. O foco de Farrar não está em uma única detecção do vírus em um indivíduo específico, mas na prevenção de um ciclo de doenças, como já aconteceu com a COVID-19. Cientistas de todo o mundo já consolidaram esforços para criar tratamentos eficazes para a doença, incluindo a vacinação de rotina.
Adaptabilidade
Por muitos anos, os vírus da gripe aviária eram restritos a aves aquáticas, como patos e gaivotas, e eram considerados de baixa patogenicidade, capazes de se espalhar apenas dentro de uma determinada espécie. A evolução da cepa levou ao surgimento dos subtipos H5 e H7, que já eram bastante adequados à adaptabilidade a organismos de animais de fazenda em sua versão mais agressiva e levaram à rápida extinção de fazendas inteiras. Até mesmo uma pequena replicação do vírus começou a criar uma mutação mais mortal que representava uma enorme ameaça aos ecossistemas modernos. A gripe aviária aprendeu a trocar segmentos genéticos com outros microrganismos da gripe aviária, criando variações mais agressivas e perigosas. A infecção agora ocorre com frequência em dois níveis, cada um dos quais coloca o indivíduo em risco letal. O que acontece é que os genes dos dois tipos de vírus podem trocar componentes, complementando-se mutuamente e, assim, criando mais barreiras à imunidade e à exposição médica externa.
Historicamente, a gripe aviária nunca representou uma ameaça séria para os mamíferos, muito menos para os seres humanos. Os surtos de infecção eram raros porque o microrganismo se multiplica rapidamente nas células dos tratos respiratório ou digestivo das aves, mas não está completamente adaptado para se ligar e penetrar nos tecidos humanos. O surgimento do genótipo H5N1 em Guangdong, na China, em 1997, mudou tudo. Ursula Hofle, professora do grupo SaBio no Instituto de Pesquisa de Recursos de Caça na Espanha, ressalta. Inicialmente, o subtipo foi interpretado simplesmente como uma variação específica do vírus que representava uma ameaça apenas para as aves selvagens. Gradualmente, as pessoas que viviam em fazendas ou que estavam relativamente próximas a elas começaram a ser infectadas. Atualmente, a cepa H5N1 se espalhou para muito além da China, atingindo uma grande população de aves selvagens e domésticas, enquanto evolui constantemente e cria novas ameaças em potencial.
Para o que se preparar Aumento das tensões
Os dados para 2023 também foram decepcionantes. Relatórios de várias organizações internacionais mostram um aumento nos surtos e sugerem que a cepa H5N1 está se espalhando mais ativamente entre os mamíferos. A geografia do vírus também não é mais específica de uma região: leões marinhos no Peru, martas na Espanha e raposas no Reino Unido já morreram de gripe aviária. O gado, cuja carne também é consumida por humanos, também está sendo atacado. Isso obriga os fazendeiros a realizar diagnósticos mais detalhados, mas nem sempre eles têm a capacidade e os recursos para isso. Isso significa que os riscos potenciais de infecção humana são ainda maiores.
A situação atual é de grande preocupação para os especialistas da Organização Mundial da Saúde, que alocaram fundos consideráveis para pesquisar as possíveis consequências da epidemia que se aproxima, bem como a busca por métodos eficazes de tratamento dessa doença mortal. Os seres humanos também estão sob ataque, pois pertencem ao grupo dos mamíferos, o que significa que o vírus pode se adaptar facilmente ao nosso organismo e criar um genoma especial para infectá-lo.
A disseminação do vírus de pessoa para pessoa é rara. Na maioria das vezes, ele se espalha por meio do contato com animais, portanto, a saúde global tem tempo para se antecipar a uma possível pandemia. Tendo aprendido com a amarga experiência da COVID-19, os epidemiologistas estão prestando mais atenção ao perigo da gripe aviária e aprimorando métodos e abordagens para sua não proliferação. Evitar a infecção em massa e reduzir a mortalidade em potencial são agora as principais prioridades da Organização Mundial da Saúde na esteira da nova cepa da gripe aviária (H5N1).
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Medicina
Brasil adquire 12,5 milhões de doses da nova vacina contra a COVID-19 da Moderna
O Ministério da Saúde do Brasil assinou um contrato com a empresa farmacêutica Moderna para a compra de 12,5 milhões de doses de uma vacina atualizada contra a COVID-19. É provável que os medicamentos comecem a ser usados nas próximas duas semanas.
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As vacinas começaram a ser adquiridas em dezembro de 2023, quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou uma nova versão do imunizante para uso emergencial. É importante observar que esta é a primeira vez no Brasil que empresas farmacêuticas concorrem para o fornecimento de vacinas contra a COVID-19. Anteriormente, todas as aquisições eram feitas em um ambiente não competitivo. Graças ao novo sistema de licitação, o governo acredita que a economia será de cerca de R$ 100 milhões.
Assim que as vacinas chegarem ao país, elas serão despachadas para os estados em intervalos de 10 a 12 dias. O Ministério da Saúde também afirmou que, durante o processo de aquisição, “foram analisados os recursos e contra-recursos apresentados pelas empresas licitantes”.
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